Tatuagens, Piercings e o Emprego

Gente famosa como Brad Pitt e outros atores e atrizes, recentemente, se tatuaram, como aproximadamente 70% dos jogadores da Liga Nacional de Basquete dos Estados Unidos. Deste modo não é surpresa que mais de 32% dos jovens entre 25 e 29 anos e 25% das pessoas entre 30 e 39 anos tenham se tatuado. Uma pesquisa recente relata que 36% das pessoas com idade entre 18 e 25 anos têm tatuagens, enquanto que 40% das pessoas entre 26 e 40% exibem suas tatuagens de forma ostensiva.

Estudos mostram que fazer uma tatuagem ou um piercing é uma forma das pessoas expressarem seu individualismo e sua disponibilidade para as pessoas do sexo oposto. Os tatuadores do Brasil e da Malásia têm experimentado uma tendência crescente nos seus negócios nos últimos dez anos, principalmente em relação à geração dos nascidos entre 1982 e 2002 e dentre aqueles que atingiram uma idade que permita a expressão de suas individualidades.

Diversos ambientes de trabalho, incluindo os militares, hospitais, polícia, órgão públicos e empresas privadas, agora têm políticas proibindo as tatuagens vivíveis e piercings no trabalho. Muitas empresas explicam, claramente, suas políticas com relação a tatuagens e piercings aos candidatos durante o processo de recrutamento.

Muitos casos têm chegado aos tribunais, em função de processos trabalhistas abertos por trabalhadores que reivindicam seus direitos quanto ao uso de tatuagens e piercings. Em 2005 a Red Robin Gourmet Burgers pagou U$ 125.000 em uma disputa trabalhista com um de seus funcionários que desafiou a política antitatuagem, utilizando argumentos religiosos. A indenização foi paga pela empresa, antes mesmo da decisão final do júri sobre a política da empresa que estaria violando os direitos do trabalhador.

Mais ainda existe uma outra consideração importante a ser observada pelas empresas. Resultados de uma pesquisa feita pela University of Texas Southwestern Medical Center indicam uma correlação altamente positiva (mais de 20%) entre as pessoas tatuadas com aquelas que tiveram resultado positivo para o exame de hepatite C. De fato, de acordo com o médico Robert Haley, "Tatuagens podem ser um dos maiores contribuintes, em âmbito nacional, para a epidemia desta forma de hepatite".

Na medida em que mais empresas compreenderem os riscos, espera-se que as empresas desencorajem seus funcionários a utilizar tatuagens e piercings e que os mesmos orientem os trabalhadores mais jovens a utilizar meios de expressar suas individualidades de formas menos perigosas.

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Artigos de Roger Herman e Joyce Gioya, Business Futurists e consultores associados da TDC Capacitação Profissional.
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Publicado em 17/09/2008.

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