A Remuneração dos Executivos

Como consultores de empresas, temos recomendado aos executivos que buscam novas oportunidades de trabalho que avaliem seus possíveis empregadores baseados no pacote total de remuneração, agora chamado de "recompensas totais", que incluem benefícios, gratificações e privilégios adicionais. Há pouco tempo, a empresa Equilar, especialista em pesquisa de salários, conduziu um estudo detalhando algumas tendências sobre "recompensas totais" de altos executivos das 95 maiores empresas públicas em faturamento dos Estados Unidos.

A Equilar rastreou nove principais áreas de privilégios adicionais, incluindo benefícios relativos à moradia, seguros pessoais e residenciais, bem como a compra de títulos patrimoniais de clubes. O estudo, deste ano, registrou que os valores médios de sete das nove principais vantagens que os CEOs têm atualmente, decresceram.

As regras da nova Securities and Exchange Commission (SEC) exigem que as empresas revelem os privilégios adicionais que ultrapassem o valor de US$ 10.000; anteriormente o limite a ser relatado era de US$ 50.000. Assim sendo, não é surpresa que este novo limite gerou uma redução do nível de gastos com privilégios adicionais. Enquanto que nas grandes empresas públicas pesquisadas ainda existem duas áreas que estão com alta de gastos, nos outros setores da economia, em geral, os executivos estão recebendo quase o mesmo ou um pouco menos de privilégios do que no ano passado.

De 2006 a 2007, o valor médio das gratificações e privilégios adicionais relativos à benefícios financeiros caiu em 9,2%, assim como, os gastos com utilização pessoal de aviões executivos caíram em 9,8%.

Estas diminuições refletem a preocupação dos conselhos de administração em controlar e vigiar gastos públicos excessivos. Na verdade, algumas empresas estão divulgando dados, além dos requeridos por lei, para demonstrar transparência em suas atitudes.

Apenas duas áreas mostraram crescimento. Primeiro, o dinheiro extra para compensar os impostos sobre a renda atribuída na conta dos benefícios, aumentou de forma inesperada, em 43,6% em 2007. Segundo, o valor médio dos benefícios relativos a seguro pessoal e residencial para estes executivos mostrou um aumento de 14,4%.

Estas tendências refletem que as organizações privadas têm uma vantagem sobre as outras, principalmente pelo fato de não ter obrigação de revelar os gastos com gratificações e privilégios adicionais, bem como poderão ter mais flexibilidade no recrutamento de executivos sem se preocupar com os requerimentos do SEC.

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Artigos de Roger Herman e Joyce Gioya, Business Futurists e consultores associados da TDC Capacitação Profissional.
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Publicado em 03/09/2008.

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